Olho este velho circo.
Como um monumento esquecido e abandonado
sobre a memórias afetiva dos meus antigos anos.
Circo da minha meninice e dos meus sonhos adolescentes.
Fantasias e aventuras despedaçadas
sobre as tábuas dos seus picadeiros e poleiros antigos.
Utopias que deixei guardadas
sob a sua empanada cheia de rasgos e de tantos buracos.
Eterno retorno de um passado que nunca passa.
Desafio proclítico da memória
contra todos os fantasmas do esquecimento.
Grita de velhos palhaços perna-de-pau...
andando pelas ruas puxando a meninada.
História do abandono...
Circo - repositório de reminiscências e de saudades.
Tempos idos e românticos aqueles....
Circo que nos põe a vida toda no pretérito.
Anos que amei e fui amado.
Momentos inesquecíveis de eternidade.
Gratas recordações
que carrego comigo para sempre
como em flash back.
Eu, assim como ele, envelheci.
Contemplo-o todavia,
com meus olhos rasos de lágrimas
postos no passado.
Este circo agora é um grande biombo
de pano carcomido e flandres enferrujados
colocado como de propósito,
entre o meu presente e o meu futuro.
Olhando este circo
mergulho fundo no passado.
Vejo-me por dentro
assistindo pela milionésima vez
a desbotada quimera do seu repetitivo espetáculo.
Morrendo de lembranças e de saudades
dos anos em que fui feliz na vida
delirando ante seu teatro.
Hoje, no entanto,
prenhe de tristeza contemplo-o calado
em meu silêncio
como quem grita alto
– antigo palhaço!
Querendo a todo custo,
encontrar sorriso na face
dos que são tristes e sofrem.
O circo ainda agora embala a minha alma
com suas relembranças.
O circo é o fio condutor
que me mantêm ligado
tanto à vida quanto ao passado.
Ainda que eu me sinta assaz desiludido
e morto de saudade...
Eu amo este velho circo
de modo desmedido e demasiado.
Como um monumento esquecido e abandonado
sobre a memórias afetiva dos meus antigos anos.
Circo da minha meninice e dos meus sonhos adolescentes.
Fantasias e aventuras despedaçadas
sobre as tábuas dos seus picadeiros e poleiros antigos.
Utopias que deixei guardadas
sob a sua empanada cheia de rasgos e de tantos buracos.
Eterno retorno de um passado que nunca passa.
Desafio proclítico da memória
contra todos os fantasmas do esquecimento.
Grita de velhos palhaços perna-de-pau...
andando pelas ruas puxando a meninada.
História do abandono...
Circo - repositório de reminiscências e de saudades.
Tempos idos e românticos aqueles....
Circo que nos põe a vida toda no pretérito.
Anos que amei e fui amado.
Momentos inesquecíveis de eternidade.
Gratas recordações
que carrego comigo para sempre
como em flash back.
Eu, assim como ele, envelheci.
Contemplo-o todavia,
com meus olhos rasos de lágrimas
postos no passado.
Este circo agora é um grande biombo
de pano carcomido e flandres enferrujados
colocado como de propósito,
entre o meu presente e o meu futuro.
Olhando este circo
mergulho fundo no passado.
Vejo-me por dentro
assistindo pela milionésima vez
a desbotada quimera do seu repetitivo espetáculo.
Morrendo de lembranças e de saudades
dos anos em que fui feliz na vida
delirando ante seu teatro.
Hoje, no entanto,
prenhe de tristeza contemplo-o calado
em meu silêncio
como quem grita alto
– antigo palhaço!
Querendo a todo custo,
encontrar sorriso na face
dos que são tristes e sofrem.
O circo ainda agora embala a minha alma
com suas relembranças.
O circo é o fio condutor
que me mantêm ligado
tanto à vida quanto ao passado.
Ainda que eu me sinta assaz desiludido
e morto de saudade...
Eu amo este velho circo
de modo desmedido e demasiado.
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(*) José Cícero
Sec. de Cultura Aurora-CE.
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Foto ilustrativa: Circo Kelvin em passagem recente pela cidade de Aurora, montado ao lado da antiga estação ferroviária.
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