O PESCADOR DE SONHOS...
A memória de Seu Quilô
Vai, velho pescador
de sonhos e utopias.
Travar o bom combate
do teu dia-a-dia.
Romper sem medo
com seus passos
os caminhos íngremes e escuros
de todas estas madrugadas
sonolentase frias,
que há muito caíram
sobre a tu vida.
A se perder de vistas
por entre as matas.
Vai, pescador.
Herói do Jaguaribe
e do meu Salgado.
Enches teu cesto de pescado
e a tua lida de metáforas
e outras valentias.
Segue teu destino,
pescador amigo
da minha Aurora-passado.
E com teu anzol na vara...
Vara,
esta madrugada à nado.
Com teus braços fortes
fé nos olhos,
mãos e dedos...
Ergues teu orgulho ribeirinho.
Misturando-se de vez
às doces águas deste grande rio
de uma saudade chamada: Salgado.
E em seguida,
como um menino danado,
lanças de novo ao mundo
a tua rede.
Gritando alto em teu silêncio
que acreditas
e jamais sentes medo.
* José Cícero -
In Minhas Metáforas Prediletas(2011 inédito).
Foto/imagem: fotolog.com
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