quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A RAIVA E O ÓDIO DOS ADEPTOS DA POLITICAGEM:


Qualquer semelhança não será mera coincidência
Que a politicagem é uma coisa ruim à sociedade moderna e democrática, isso todos nós já sabemos quase de cor e salteado. Porém, muito pior que a politicagem rasteira e barata dos mesquinhos é toda a miopia política dos que se dão por cegos, simplesmente porque não aceitam a concretude da verdade diante dos olhos.
Os que não suportam o êxito daqueles que eles odeiam e não têm coragem suficiente para dizê-los nem tampouco encará-los de frente. São os fracos de espírito que não conseguem conviver com as diferenças. A marcha-ré e o peso morto da história... Os que se alimentam cotidianamente da mentira como uma profissão de fé. Os que fingem amigos de todos, mas no fundo, não conseguem sequer ser amigos de si mesmos. Os que não sabem perder. Razão porque se transformam numa verdadeira fonte de asco e de covardia. Os que via de regra, posam de sabidos, boçalmente exibem seus diplomas, mas são absolutamente incapazes de soletrar as letras valorosas da consciência humanística, moral e política.
São por assim dizer, os maus sociopatas da fauna humana; doentes sociais que se utilizam da mentira e do embuste como alimentos de prazer. Os que de tanto faltarem com a verdade; como um castigo, terminam fatalmente provando pela vida inteira, o acre sabor da sua própria mentira. Os indiferentes à ética, à consciência cidadã, à justiça social e à democracia.
Os que torcem de pé junto apostando sempre na tese do “quanto pior melhor”. Os que ficam literalmente com o 'diabo nos couros' quando as coisas acontecem de modo afirmativo. Viram verdadeiras bestas-feras quando se deparam com ações sociais engrandecedoras, iniciativas pioneiras, obras edificantes, enfim ... 
São os agourentos de plantão. Os cupins humanos. Os falsos profetas; cínicos e pessimistas. E que por isso mesmo constituem o que há de pior na sociedade atual, quando o assunto é política como instrumento de transformação social. 
Os que não conseguem enxergar nada, além do seu próprio umbigo e dos seus interesses espúrios pessoais. E que acostumados demais aos seus disfarces, terminam por pagar um alto preço, por terem perdido a identidade de si mesmos. 
Os que sorriem fácil com os lábios e mordem-se por dentro com o coração. Os que ficam ensandecidos quando percebem que as coisas estão dando certo com aqueles que eles têm por inimigos. Os mascarados da vida que têm no disfarce a mais pusilânime das suas armas: O sorriso covarde e venenoso. Além do elogios vazio e banal. O tapinha suave no ombro, bem como o aperto de mão malicioso e maquiavélico.... 
E por fim, como diria Santo Agostinho; só existem dois tipos de inimigos realmente perigosos: os que perseguem e os que adulam. No entanto é preciso temer mais a língua do lisonjeiro do que as mãos do perseguidor. 
Então é isso. Podem vir... Estamos prontos!
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José Cícero – 
Aurora – CE.
  • Luiz Carlos Aquino Mais um brilhante texto produzido pelo não menos brilhante escritor José Cícero. Desta feita, direcionado a alguém ou a algum grupo específico, uma vez que "a semelhança não é mera coincidência", como faz registrar o autor.

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