Paralelepípedos.
Pedras que carrego a duras penas
e não nego, em meus sentimentos.
Concreto de tudo o mais
que acaso vivo e sinto.
Sina e destino a que me entrego
por completo ao absurdo
de viver o mito de Prometeu e Sísifo
onde quer que eu ande...
onde vou ou onde eu
fico.
Paralelepípedos.
Pedras e sedimentos que tenho
e com as quais edifico.
Sonhos e pontes sobre os meus conflitos.
Sentença de fogo e de granito.
Angústias e sofrimento
e encher meu peito.
Poeira do tempo dentro dos meus olhos
como se fosse flores
nascendo e morrendo entre meus dedos.
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José Cícero (Inédito 2014)
Aurora – CE.
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