Por José Cícero O Último Salto
Um salto.
Mais um e mais outros...
O equilibrista do velho circo
Sem nenhum medo.
Aventurou-se mais uma vez no alto.
Um salto.
Como pássaro a voar no céu.
Cordas carcomidas
Pareciam não mais agüentar
seu corpo.
Disseram que estava bêbado,
o equilibrista.
Um salto.
O último da sua vida.
Embaixo o suspiro do povaréu
Incomodamente sentado
Nas tábuas frágeis dos poleiros.
Depois deste pulo
O acrobata do velho circo
Estatalou-se no chão batido
no pátio da antiga estação.
E quando em meio aos gritos da multidão
Ouviu-se o último gemido do artista.
Quebrara a bacia e o pescoço.
No salto derradeiro que dera
O equilibrista
Um salto.
Mais um e mais outros...
O equilibrista do velho circo
Sem nenhum medo.
Aventurou-se mais uma vez no alto.
Um salto.
Como pássaro a voar no céu.
Cordas carcomidas
Pareciam não mais agüentar
seu corpo.
Disseram que estava bêbado,
o equilibrista.
Um salto.
O último da sua vida.
Embaixo o suspiro do povaréu
Incomodamente sentado
Nas tábuas frágeis dos poleiros.
Depois deste pulo
O acrobata do velho circo
Estatalou-se no chão batido
no pátio da antiga estação.
E quando em meio aos gritos da multidão
Ouviu-se o último gemido do artista.
Quebrara a bacia e o pescoço.
No salto derradeiro que dera
O equilibrista
do velho circo da Aurora
Caíra direto
Nos braços de Deus.
___
JC - In Versos Dispersos/2011
Caíra direto
Nos braços de Deus.
___
JC - In Versos Dispersos/2011
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