sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal – Noite de Festa... *

Por José Cícero

LEMBRANÇAS DO NATAL...

Noite de Natal
- Uma lembrança antiga.
Passado inesquecível.
Noite de festa.
Uma feirinha noturna
no coração da cidadezinha
modestamente instalada.

Brinquedos simples trazidos
como
presentes...
Pelo bom-velhindo
- Papai Noel coitadinho
que nem sempre
era tão bom assim com a gente.
Natais inesquecíveis...
Que se perderam no tempo
agora são lembranças.

Uma quermesse.
O nascimento do Deus-menino
na tela de pano do cinema.
Uma missa.
Luzes coloridas dos piscas-piscas
a se espalharem pela antiga praça.
Sagrado nascimento.
Um acontecimento
que ninguém nunca esquece.
Natal – um acontecimento social.
Instante de oração e prece.
Momentos inesquecíveis
de fé e de celebração.
Pura comunhão de toda uma gente.
Família reunida.
Ceia natalina.
Saudades imperecíveis
que ainda guardo comigo
do meu tempo feliz de menino.
Pleno sonho demasiado
e adolescente
de todos os natais que vivi.
- Noites de festas do meu passado.

.......................
José Cícero

Sec. de Cultura
Aurora-CE.

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FELIZ NATAL E UM GRANDIOSO ANO-NOVO...

FELIZ NATAL !...
Esplendoroso Ano-novo de muitas realizações, saúde e prosperidades, tanto em espírito quanto em matéria.
São os votos dos que fazem este BLOG LITERÁRIO.
Brindemos com entusiasmo e alegria o ano-bom de 2012...
Prof. José Cícero
Editor
Aurora-CE.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O ARROGANTE...*


T
enho pena daquele ser esnobe
que pensa ser rico o suficiente.
Mas sua alma é pobre.
A vida inteira a destilar seu asco
contra os semelhantes...
Tem nojo e ojeriza de gente
no fundo aquele ser é um fiasco.
A se entopir de jóia, ouro e cobre
sem querer sem igual,
é muito pior que todo mundo.
Coitado daquele ser ingênuo e miserável -
Espírito de porco que só ver dinheiro.
Razão pela qual o seu palácio
não passa de chiqueiro imundo.
De tão infeliz ele apenas mente e sofre
enfeita-se por fora e banha-se de perfume.
Porém por dentro, em seu íntimo mais profundo
Ele é muito sujo e fede
mais que todo mundo.
Seu luxo o faz arrogante e prepotente.
Imagina até que suas vísceras
não carregam fezes.
A todos desconsidera e humilha,
não está nem aí para a morte.
Anseia apenas a vida inteira ser rico e forte.
Contudo, em sua consciência extravagante
voa um bando de urubus

e neste conflito sua carne apodrece
sob a fome dos vermes e dos tapurus
que ele não ver e, tampouco sente.
Seu orgulho o cega
e impede de qualquer prece.

Tenho pena deste ser ingênuo...
Vassalo e escravo das aparências fúteis
se auto-imaginando diferente.
Porém, o máximo que ele consegue
é ser pior do que todo o resto
que ele despreza ante seu ódio doente.
E toda vez que mente para si mesmo
perde a chance que ainda resta
de crescer espiritualmente...
sua gana em juntar dinheiro
é uma pulsão de morte.
Sem saber que no fundo,
o máximo que ele pode
e consegue,
é ser o carrasco,

o coveiro e o abutre da sua própria sorte.
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José Cícero
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