terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ipso Facto...

Pequenas ilações acerca do Amor

Alguém certa vez pôs este desafio em minha frente.
Pediu-me que lhe dissesse o que era o Amor.
Que elaborasse ali mesmo de improviso
Uma opinião, na tela fria.
Uma espécie de conceito poemático
quer fosse falado ou fosse escrito.
E eu me dei a este proclítico esforço assaz subjetivo
e em seguida, respondi.
- No amor vale mais o que cada um sente
por si mesmo. A dois ou até mais coletivamente...
Por fim, imaginei um pouco mais e prossegui.
- Ora bolas, se é verdade que este tal amor existe.
Qual a razão de não senti-lo a contento?
A que pretexto ou capricho cabe o seu vazio?
Negá-lo, então, não seria o caminho mais correto.
O amor talvez seja momento.
contradição do improvável, inevitável presumível.
'Júbilo obrigatório' do instinto humano.
Um “estalo” de sofreguidão que acaso,
imaginamos eterno.
Mistura de utopias e sonhos...
E como de resto: uma ilação dos sentimentos
Mais aventureiros e criativos.
Instante efêmero a que nos doamos por inteiro.
E o mais que possível, demasiadamente...
Ânsia e mistério a que nos entregamos por completo.
Assim como, de modo ousado e superlativo.
Ilusão de alumbramento – Pura paixão.
Escuridão de vontades e de desejos
Pulsão de quase morte,
bem como de se acreditar no impossível
de todos os fenômenos,
como única condição de ser feliz.
Compartilhando com o outro o gesto místico.
Crença onisciente de almas, mentes e de corpos.
Visão grandiloquente do sagrado e do profano.
Poesia na sua mais forte composição de deslumbramento.
Maneira de se crer naquilo que é incrível
Ou ainda quem sabe, tão somente:
O mais puro estado de espírito.
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José Cícero(inédito 2012)

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