sábado, 23 de maio de 2015

A única falta que me falta*

Agora, só o que não me falta 
[é toda a falta,
das coisas supérfluas que não me completam,
além de toda calma e esperança
da paz interior que ora me sobra 

e me conforta. 
E às vezes, se acaso sinto que algo me falta,
toda a minha falta 

[é tosca, é mansa e ilógica.
Decerto, angústia, ânsia da vida,

coisa pouca... 
que sequer a bílis me  provoca,
tampouco o tédio, a raiva e a vontade me alcançam.
Porque, nenhum falta que acaso me toca 
não será tanta, que eu não possa
superá-la com humildade e perseverança
diante desta força 'monstra'
contida na minha própria consciência, 
lúcida, holística e lógica

e que jamais me cansa.
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(JC) Aurora - CE - 2015

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