quinta-feira, 15 de março de 2012

Umas palavras... Ao dia da poesia.

Por José Cícero

Quando ninguém mais acreditou
que possível seria.
Todo o escuro das crenças se dissipou
num só instante.
Os olhos se encheram de lágrimas,
Otimismo e flor.
E a consciência voou
com os pássaros das montanhas.
Depois daquele instante inusitado
todos voltaram a ser crianças inocentes.
A humana raça se deu conta
do fantástico.
Riu-se como nunca na vida.
Um riso atrevido e adolescente.
Acendeu-se a luz plena da esperança.
A vida encheu-se de felicidade e alegria.
E todas as gargantas antes empoeiradas
Impregnaram-se de poesia.
Cessaram-se todas as angústias.
E os estudantes
apagaram com suas borrachas
o sofrimento.
O mundo encheu-se de sorrisos.
E logo em seguida: Uma calmaria...
Veio o silêncio.
E na seqüência
- Milhões e milhões de beijos.
Nascia ali o poema.
Desde então,
o idioma universal
passou a ser chamado simplesmente
pelo nome de poesia.
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José Cícero
Secretário de Cultura - Aurora/CE.

Imagen ilustrativa da Internet

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2 comentários:

  1. Querido Cícero,

    Primeiramente meus parabéns por tão lindos poemas que fazem as valiosas mensagens chegarem aos corações do ser humano...Que Deus continue ate iluminar com esta sabedoria imensurável.
    Mt obrigada pelo carinho e atenção em compartilhar tão belo poema...bjs Regina Selma

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  2. Adorei a forma bucòlica ingênua e ao mesmo tempo coerente e moderna de tratar a mais democrática das formas de expressão do ser sentido que não mais suporta a gaiola fria do cofre do eu e esvai-se em versos e prosas aliviando rabiscando ou borrando as paredes dos quartos de crianças as paginas dos cadernos dos amantes os teclados das maquinas eletronicas ou as lapides epitáficas das pedras ultimas em fim a poesia nada mais que a alma dos que sentem nada mais do que a fala dos poetas.

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